
A Aviação e o Coronavírus
O setor de Aviação Civil vive uma crise sem precedentes, diante da pandemia do novo coronavírus. Ainda é impossível mensurar o tamanho das perdas, mas certamente haverá dias difíceis durante e no pós-pandemia para o setor.
Se em 2019 a Aviação Civil vivia um bom momento, com bastante demanda nos serviços aéreos, hoje o setor amargura um triste cenário que coloca em risco a sobrevivência das empresas aéreas.
Neste artigo, vamos abordar como a pandemia vem afetando o setor de Aviação Civil e quais as principais mudanças na rotina das empresas e dos profissionais diante da crise sanitária do coronavírus. Veja, abaixo:
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Crise financeira
Vivemos hoje num mundo cada vez mais conectado e globalizado. Dessa forma, a demanda por viagens a negócio ou a turismo vinha numa curva ascendente, tanto nos voos nacionais quanto internacionais. Esse cenário vinha contribuindo diretamente para o crescimento do setor da Aviação Civil, até o começo deste ano.
Contudo, a crise de saúde pública provocada pelo novo coronavírus fez o setor quase colapsar. Diversos países fecharam suas fronteiras e proibiram a entrada e saída de pessoas em seus territórios. Voos domésticos também foram impactados pela restrição de circulação de pessoas e a recomendação de isolamento social. Segundo a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), houve uma queda de 90% por voos domésticos, só aqui no Brasil.
Ou seja, com a demanda reduzida e restrição nos voos, a única saída das companhias aéreas foi paralisar grande parte de suas atividades. Outro problema foi com a questão dos empregos, pois havia muitos funcionários para pouca demanda de voos.
Resumindo, essa talvez seja a maior crise já enfrentada pelo setor em quase 100 anos de aviação comercial. O caminho para recuperar as perdas causadas pela pandemia pode levar alguns meses, ou até mesmo anos.
Além disso, a tendência é que muitas companhias aéreas tenham que entrar com pedidos de recuperação judicial e optar por linhas de crédito e financiamento oferecidos pelos governos, para que consigam sobreviver e retomar suas operações.
Rotina dentro das aeronaves
Nas aeronaves que ainda estão operando voos comerciais, a precaução e o cuidado tem sido rotina constante. Diversas medidas estão sendo implementadas para evitar a contaminação dentro dos aviões como:
- EPI (equipamento de proteção individual) para os colabores: uso de máscaras, álcool em gel etc
- Distanciamento social entre as poltronas do avião (quando possível)
- Novas regras de serviço de bordo
- Avisos sonoros sobre os cuidados contra o vírus
- Medição de temperaturas nos aeroportos
Essas regras são muito importantes para evitar o contágio dos passageiros e dos colaboradores como pilotos, copilotos e comissários de bordo, durante as viagens.
Mudanças em cursos e certificações
Por fim, outra mudança que impacta a Aviação Civil são as regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que visam diminuir os impactos da pandemia no setor.
Entre as portarias publicadas recentemente estão: a autorização para substituir cursos presenciais teóricos para a modalidade a distância e a prorrogação da validade de habilitações e certificados por 120 dias.
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