A história das mulheres na aviação na II Guerra Mundial
Quando se fala em qualquer tipo de guerra, principalmente as mundiais, a participação das mulheres, muitas vezes, passa despercebida diante da grande quantidade de homens combatentes. No entanto, na história como um todo, elas tiveram um importante e diversificado papel nos tempos de conflito. Neste post vamos falar um pouco sobre a história das mulheres na aviação na II Guerra Mundial!
Atuando, no início, principalmente nos bastidores e com os cuidados de enfermagem aos feridos, as mulheres com o passar do tempo, também foram assumindo outros cargos que até então, eram exclusivos dos homens, tais como: a atuação nas diferentes engenharias, nas produções e supervisão, na direção de caminhões, tanques e ambulâncias, e, claro, na aviação.
A história das mulheres na aviação na II Guerra Mundial
Um grande grupo de mulheres pilotos, denominado Women Airforce Service Pilots (WASPs), na época da Segunda Guerra Mundial, tinha como principal função realizar o treinamento de pilotos militares, além de testagem de aeronaves pré-fabricadas e missões de transporte das mesmas.
Para ser membro deste grupo, as mulheres pilotos precisavam ter entre 21 e 35 anos, ter licença de voo comercial, ao menos 200 horas de voo e passar no teste de aptidão física. As integrantes foram as primeiras mulheres a atuar na aviação em tempos de guerra nos Estados Unidos, tais como Nancy Harkness Love, Jackie Cochran, Ann Baumgarter, entre muitas outras.
Apesar de um grande número de militares atuarem diretamente nas atividades desenvolvidas pela WASPs, a organização era civil, ou seja, não pertencia às forças armadas. No total, mais de 25 mil mulheres se inscreveram para realizar o processo seletivo para os treinamentos. Apenas 1.879 foram aceitas e 1.074 concluíram o processo inteiro.
Nos seus dois anos de atuação junto às forças armadas (de 1942 a 1944) as pilotos da WASPs sobrevoaram cerca de 100 milhões de quilômetros nas mais diferentes aeronaves e 38 delas perderam a vida a serviço do país.
Outras mulheres, conhecidas como “Spitfire Women”, também atuaram bravamente em tempos de combates, que transportavam as aeronaves para o front no período da Segunda Guerra Mundial, como a britânica Jaye Edwards, a americana Nancy Stratford e inglesa Eleanor Wadsworth, sendo esta falecida recentemente, em janeiro de 2021. Todas eram membros do serviço britânico Air Transport Auxiliary (ATA).
Já as conhecidas e chamadas de “Bruxas da Noite” pelos alemães durante a guerra, eram as pilotos soviéticas que atingiam as tropas alemãs durante a noite com os motores desligados, para não serem percebidas. O nome atribuído foi com base na tensão que os modos de ataque ocasionavam nos nazistas.
Elas pertenciam ao 588º Regimento de Bombardeios Noturnos ou 46º Regimento de Aviação de Bombardeios Noturnos da Guarda (Taman). Foram mais de 1100 ataques noturnos nos mais de 24 mil voos, além das 23 mil toneladas de bombas. Dentro da organização, havia três esquadrões exclusivos para as mulheres. São eles: 586 Regimento – caças Yak-1; 587 Regimento – bombardeio de mergulho bimotor e 588 Regimento – bombardeios noturnos.
Sendo assim, percebe-se que as mulheres pilotos tiveram papel fundamental nos períodos de combate na Segunda Guerra Mundial, bem como na questão da cidadania e conquista dos direitos femininos.
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